“Eu, como presidente, juro pela minha honra e integridade, diante da grande nação e história turcas, que protegerei a existência e independência do nosso Estado”, disse Erdogan, durante uma cerimônia no Parlamento em Ancara, transmitida ao vivo.
O novo mandato de cinco anos permite que Erdogan prossiga com políticas cada vez mais autoritárias que polarizaram o país – membro da Organização do Tratado do Atlêntico Norte (Otan) –, mas fortaleceram sua posição como potência militar regional.
Mais tarde, no palácio presidencial, Erdogan adotou um tom conciliatório. "Vamos abraçar todos os 85 milhões de pessoas, independentemente de suas opiniões políticas. Vamos deixar de lado o ressentimento do período eleitoral. Vamos procurar maneiras de reconciliar", afirmou.
Erdogan nomeará seu novo ministério ainda neste sábado e deve sinalizar uma mudança em sua abordagem pouco ortodoxa à política econômica.
Ele deve incluir o ex-ministro das Finanças, Mehmet Simsek, segundo a Reuters publicou mais cedo nesta semana, o que indicaria um potencial retorno a uma ortodoxia econômica maior, incluindo possíveis aumentos da taxa de juros.
Simsek era bem cotado pelos investidores quando foi ministro das Finanças e vice-primeiro-ministro entre 2009 e 2018. Um papel chave para ele poderia marcar um afastamento de anos de manutenção de baixas taxas de juro, apesar da alta inflação, e controle forte do Estado aos mercados.