Perguntada sobre como avalia a imagem de policiais facilitando a passagem de manifestantes, a assessoria informou que tudo será apurado pela corregedoria e pela Diretoria de Correição e Controle.
“A PM só pode executar ações quando determinado pela Secretaria de Segurança. Todo planejamento tem por base o que é determinado pela Secretaria”, informou a assessoria.
Manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro fizeram ato antidemocrático na Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília, que culminou na invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, que são as sede dos Três Poderes da República.
Segundo a PM, 100% de seu efetivo foi acionado, o que abrange “todos policiais que não estejam de atestado médico”, para retomar a área. Porém, a decisão de aumentar o efetivo foi tomada só depois que se iniciou a depredação dos três prédios.
De acordo com a assessoria da instituição, foram mobilizados o Comando de Operações Especiais, com cavalaria de choque, o Batalhão de Operações Especiais e grupos táticos operacionais. A ordem foi dada pelo Comando de Missões Especiais.
A reportagem da Agência Brasil flagrou, no momento em que a invasão ocorria, sete viaturas da PM paradas por cerca de 30 minutos no Eixinho Sul (altura da SQS 102) para fazer a troca do pneu furado de uma delas.
Após os ataques aos prédios dos Três Poderes, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.